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Cão de guarda virtual: app LogDog garante mais segurança nas suas contas na internet

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Uma função que deveria facilitar o uso de sites, como contas de e-mail e redes sociais, pode abrir uma bela porta para ataques virtuais. Deixar que o navegador memorize sua palavra-chave não é recomendado por 11 em cada 10 especialistas em segurança a internet. E, mesmo quando você se preocupa em não salvá-la, talvez, sua senha não seja assim tão difícil de descobrir quanto você imagina.

Então, como ficar tranquilo em relação às suas contas de usuário na internet? O aplicativo LogDog promete garantir uma navegação mais tranquila. Como o nome sugere, o software para smartphone funciona quase como um cão de guarda digital que monitora constantemente a atividade de contas do Gmail, Facebook, Dropbox, Yahoo! e Evernote.

Ao detectar uma nova atividade de login, o app uma notificação é enviada ao usuário com localização e até o IP de quem está efetuando o acesso. Caso aquele acesso não seja reconhecido, o LogDog oferece um atalho para a modificação da senha da conta em questão. A página oficial do aplicativo garante que as informações pessoais dos usuários não são retidas pelo software, os dados permaneceriam gravados apenas no smartphone.

Veja como o app funciona (em inglês):

Por enquanto, o aplicativo está disponível apenas na Google Play, para usuários de Android e é gratuito. Na página oficial, os logotimos de sites como Twitter, Linkedin e Instagram estão sinalizadas com a etiqueta “soon”, sugerindo a divulgação de novas opções de contas possíveis de se monitorar em breve.

 

Fonte: Superinteressante

10 coisas que os donos fazem e os cachorros odeiam

Que seu cachorro pudesse falar é um desejo de todo tutor de um amigão desses. Mas você já pensou o que poderia ouvir se ele pudesse se expressar verbalmente sobre o banho, ou sobre o perfume depois do banho, ou ainda sobre quando você o trata como criança? Listamos aqui algumas atitudes que a maioria dos tutores de cães têm e que uma boa parte dos bichos simplesmente o-dei-a. Depois dela, vamos ver se você ainda vai querer que seu cachorro falasse…

 

10. Conversar com seu cachorro

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Suponhamos que seu cão tenha feito xixi no sofá (maginaquêisso!). Você, bravo, tenta comunicar o erro a ele, mas sem agredi-lo – afinal, ele é seu amigo e você não quer magoá-lo. Então você começa um diálogo ponderado: “Rex, vamos conversar. Não gostei da sua atitude, cara. Esse sofá custou R$ 1.800, e isso é um salário inteiro”. Olha. Ele até vai te olhar com muito interesse, mas pode esquecer: a chance dele entender o papo reto é nenhuma. Cachorros não ligam a mínima para as palavras, o negócio deles são sons e linguagem corporal. Eles compreendem a intenção, mas jamais o português. Assim, a melhor forma de demonstrar o que você quer é com gestos e com uma boa postura. Falar com o cão sem demonstrar isso com o corpo pode confundir o animal – que depois vai levar uma bronca sem ter a menor ideia do que está acontecendo.

 

9. Gritar toda vez que ele late

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Outro dia, eu estava passeando com meu cão, o Otelo, que estava preso na coleira. Duas crianças passaram correndo e gritando perto de nós, e Otelo latiu. As crianças tomaram um susto, o avô (chato) delas disse que meu cachorro é “histérico” e eu fiquei morta de vergonha. Mas, ei! Otelo é um cachorro e, da mesma forma que as crianças gritam, ele late. É a forma que ele tem de expressar ao mundo algumas de suas vontades – nesse caso, se bem conheço meu cão, vontade de correr e brincar com as crianças choronas. Portanto, seja mais tolerante com os latidos do seu cão (basta lembrar quanto ele deve ficar de saco cheio de ouvir você e os demais humanos falarem, e ele não reclama disso).

 

8. Transmitir nervosismo

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Os cães sempre elegem um líder para o seu bando. O ideal é que esse líder seja você. Caso você se demonstre instável – nervoso, estressado, incapaz de exercer sua liderança -, ele sentirá que deve assumir esse papel. Por isso, sempre que estiver na companhia de seu cão, tente não demonstrar tensão nem nervosismo (lembrando que eles são mesmo muito bons na leitura corporal, então é legal você caprichar nisso), ou ele poderá ficar agitado e até agressivo.

 

7. Tratar o cão feito criança

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Coisa mais fácil é encontrar gente que trata o amigo de baba e pelos como um bebê – afinal, com tanta fofura, só pode ser um bebê! E aí o tutor dessa fofura coloca roupinhas, calça sapatinhos, enfeita o cão com joias (tudo pet friendly, viu?). Pois saiba que o cachorro provavelmente ODEIA isso. Cães são cães e gostam de ser tratados como tal. Assim, ele vai querer correr (sem sapatos), perseguir coisas e farejar. É claro que você pode mostrar afeto ao seu bicho. Mas o guru dos petlovers, o treinador Cesar Milan, não se cansa de repetir: primeiro vem o exercício, depois, a disciplina disciplina, e, então, carinho.

 

6. Achar que o cão é “gente como a gente”

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Nós, humanos, achamos a subserviência uma coisa muito ruim, até intolerável. Ser dominado por uma outra pessoa é o pior cenário de vida que se pode imaginar. Mas com os cães funciona exatamente do jeito oposto. Naturalmente, eles gostam de saber bem claramente quem é o líder do bando (no caso, você). Assim, ao adotar um amigo canino, você deve se preparar para assumir integralmente o papel de “cachorro alfa da matilha”. Só desse jeito seu cão vai se sentir seguro – do contrário, ele vai começar a se estressar por não saber bem como se comportar naquele bando.

Leia também:
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Cachorros – por que eles viraram gente?
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Teste: que raça de cachorro combina mais com você?

5. Deixar seu cão morrer de tédio

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Pense em como seria a sua vida se você passasse o dia inteiro deitado em uma cama, ou perambulando sem destino pela casa, sem TV, sem smartphone, sem um livro, sem ninguém para conversar, sem nenhum tipo de jogo e nenhuma atividade. Pode até parecer divertido por um dia ou dois, mas imagine passar A VIDA desse jeito? Se você não der atividades para o seu cão, é assim que ele vai se sentir, no mais profundo e desesperançoso tédio. A falta de atividades pode levar o cão a ficar ansioso e começar a ter comportamentos ruins, como se coçar demais, até ter feridas, morder as próprias patas, roer coisas (inclusive móveis) e entrar em depressão.

 

4. Abraçar

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Mais uma diferença brutal entre o comportamento de cães e humanos. Você adora receber abraços das pessoas amadas. Essa é uma forma de nos sentirmos queridos, correto? No caso do seu amigo cão, o abraço é um sinal de ameaça. Significa que você está querendo dominá-lo à força. Alguns cães até toleram ser abraçados, enquanto outros ficam bastante agressivos. De toda forma, preste atenção no bicho. Alguns demonstram sinais claros de desconforto, como afastar a cabeça de você. Eu sei, é duro. Mas vamos trabalhar esse ponto, ok?

 

3. Ficar no celular/computador

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Você passa o dia inteiro fora de casa, trabalhando. Durante 9, 10 ou até 11 horas que você está fora de casa, seu cão fica sozinho em casa, muitas vezes, sem nada para distraí-lo nem fazê-lo gastar energia. Aí, vem o momento mais feliz do dia para ele: a hora em que você chega em casa. Você entra, faz um carinho na cabeça dele, troca a água, coloca a comida dele na tigela, senta no sofá e se perde entre as várias listas com coisas divertidas da SUPER. Aí não, né, pô! Seu cão passou o dia inteiro sozinho, só esperando você chegar. Ele merece, no mínimo, um pouco de atenção – o que inclui brincadeiras, desafios e, sempre que possível, passeios.

 

2. Ter pressa na hora do passeio

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Falando em passeios, como vai essa paciência, hein? Sair com um cachorro significa parar a cada meio metro para que ele possa cheirar as coisas, explorar o mundo, descobrir os novos vizinhos e se inteirar das novidades do bairro. E eles odeiam qualquer passeio que seja diferente disso. Dar aquela voltinha burocrática, sem xixi no hidrante (e na esquina, e no meio-fio, na roda do carro, na árvore, no arbusto, na moitinha, no jardim, no portão etc etc etc), sem poder cheirar o xixi do colega, para o seu cão, é como ir a Roma e não ver o Papa.

 

1. Deixá-lo cheiroso

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Já pensou que, se estivesse solto na natureza, um cão JAMAIS tomaria um banho? Ele poderia, sim, se molhar com a chuva, se melecar em uma poça de lama, atravessar um riacho e até entrar nele, mas tomar banho, tipo, xampu, esfrega-esfrega, condicionador e perfuminho no final, nunca! Ele sempre estaria sujinho e com aquele cheirinho característico de pano de chão molhadocachorro. Não é de se estranhar se seu amigão for aquele tipo meio Cascão, que foge da água que nem o diabo foge da cruz. Além disso, o olfato dos cães é muito, muito, muito apurado, e isso faz eles ficarem extremamente incomodados com o cheiro do perfume que você passa nele.

 

Lembre-se: assim como qualquer treinador vai dizer, cada cão é diferente. Além das peculiaridades de cada raça, há também as variações de personalidade de um bicho para o outro. Então, se o seu adora tomar banho ou detesta passeios longos, ele está mais para exceção do que para a regra.

 

Fonte: Superinteressante

Cerveja em lata completa 80 anos de história

Primeiras latinhas começaram a ser comercializadas em janeiro de 1935 na Virginia

Cerveja em lata começou a ser produzida em 1935 Márcio Garcez/Folhapress

Cerveja em lata começou a ser produzida em 1935 – Márcio Garcez/Folhapress

A cerveja de latinha completou 80 anos de idade neste mês de janeiro. Uma cervejaria de Newark, nos Estados Unidos, foi a pioneira na técnica.

Em 24 de janeiro de 1935, as marcas Krueger Finest Beer e Krueger Cream Ale começaram a comercializar as primeiras latinhas de cerveja em Richmond, Virginia. No começo, a invenção enfrentou problemas, já que a bebida não se adaptava ao novo invólucro e explodia a lata.

“Nunca conseguiremos substituir as garrafas de vidro”, diziam os cervejeiros da época. No entanto, com algumas modificações no revestimento das latas, a invenção se consolidou como a maneira mais prática, leve e fácil de consumir e transportar a bebida.

 

Fonte: Band

Nasa derruba transmissão do espaço após OVNI surgir

Agência Espacial Americana não explicou o que houve após conexão cair no momento em que objeto tornou-se visível

Logo após Óvni ficar visível, transmissão na web caiu Reprodução/YouTube

Logo após Óvni ficar visível, transmissão na web caiu Reprodução/YouTube

A Nasa teria derrubado uma transmissão em tempo real da Estação Espacial Internacional, no dia 15 de janeiro, após um OVNI (Objeto Voador Não Identificado) aparecer na tela.

Segundo o site “Inquisitr”, o video foi capturado por uma câmera montada do lado de fora da estação e transmitido em streaming pela internet, em um experimento para produzir imagens em alta definição do espaço.

Após o corte súbito das imagens, a Agência Espacial Americana, como de costume, não explicou o que causou o suposto problema com o vídeo nem mencionou o OVNI.

Veja abaixo o momento em que o objeto misterioso surge no vídeo:

 

Fonte: Band

WhiteAlbum traz para o seu iPhone a nostalgia da câmera de filme

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Serviço permite que você tire 24 fotos e só as vê quando recebê-las em casa

Uma das vantagens de terem inventado as câmeras digitais é que podemos tirar várias fotos sem se preocupar e refazer a foto se sair ruim, não é verdade? Bom, parece que não é isso o que os desenvolvedores do app WhiteAlbum pensam.

Apostando na nostalgia das câmeras descartáveis, o WhiteAlbum é um app de fotografia bem simples para iPhone. Os únicos controles que você tem é ligar ou desligar o flash e escolher entre uma moldura quadrada ou redonda. Assim que você tira a foto, não é possível mais vê-la, apagá-la ou alterá-la. Após tirar apenas 24 fotos, você pode pagar 20 dólares para o serviço e recebê-las em casa, com envio grátis para o mundo todo.

A ideia é relembrar os tempos da fotografia de filme, quando você tinha que pensar bem antes de bater a foto, pois só tinha uma chance de acertar. E só saberia se a foto ficou boa depois de revelar. Mas com esse preço, imagino que os desenvolvedores também estavam com saudades do tempo em que fotografia era um hobby caro e para poucos…

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Fonte: Brainstorm9

Vídeo faz piada de comportamentos absurdos que temos nas mídias sociais

Sério mesmo que você gostaria de ser avisado quando está sendo seguido? Ou de gritar publicamente os seus check-ins?

A pergunta que esse vídeo faz é bem simples, mas talvez seja difícil de responder. Será que as coisas que fazemos nas mídias sociais fazem algum sentido quando replicamos o comportamento na vida real?

Para mostrar o absurdo de alguns dos nossos comportamentos, Jena Kingsley, especialista em vídeo-pegadinhas no YouTube, foi convidada pelo app MINE a ir às ruas de Nova Iorque e imitar algumas das coisas que fazemos online – do tipo avisar completos estranhos que estamos os seguindo, pedir recomendações para pessoas que nunca vimos na vida, ou até mesmo usar um ‘contato em comum’ para nos ‘apresentar’ a uma terceira pessoa.

"Você poderia me apresentar ao cara do seu lado?"

"Sete pessoas viram você nesse metrô, sabia?"

Claro que parte desses comportamentos esquisitos fazem parte da dinâmica das mídias sociais, mas é difícil não rir sobre quão absurdo é gritar um check-in no meio da Grand Central Station, ou de ter ciência de quantas pessoas “viram” você em um determinado lugar.

 

Fonte: Brainstorm9

“Maconha é a cura do câncer”, afirmam cientistas em documentário revelador

No último dia 16 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial da União uma resolução que autoriza médicos brasileiros a prescreverem o canabidiol para seus pacientes. A substância derivada da maconha pode ser receitada apenas para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes. Mas há ainda mais restrições nessa permissão.

Além de não autorizar o tratamento com canabidiol (CBD) para adultos, a resolução do Conselho Federal de Medicina exige que os pacientes já tenham antes tentado usar medicamentos convencionais e não conseguido melhoras.

Outra restrição é que somente neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem receitar o CBD. E que fique claro: a resolução proíbe expressamente o uso medicinal da Cannabis in natura, assim como de qualquer outro derivado dela que não seja o canabidiol. Só daqui a dois anos essa norma será revista, quando os resultados de até então serão avaliados.

Por um lado, a permissão é um importante passo rumo ao fim do tabu que envolve a maconha no Brasil. Por outro, é ainda um avanço tímido. Porque, trocando em miúdos, a resolução é permitida apenas para um tipo de enfermidade, apenas para crianças e adolescentes, o CBD pode ser receitado apenas por alguns especialistas e apenas em último caso. Muito pouco quando comparamos à experiência internacional já acumulada no uso medicinal da erva, que envolve inclusive o tratamento para câncer com resultados excepcionais.

No YouTube é possível assistir a dois documentários que mostram isso. O primeiro se chama“Run From the Cure”, e conta a história de Rick Simpson.

Rick é um canadense nascido em 1949 que sempre trabalhou na área de saúde. No ano de 1997, ele sofreu um ferimento na cabeça e os médicos receitaram uma série de remédios, que Rick começou prontamente a tomar.

Passado algum tempo, ele não percebeu melhoras. Muito pelo contrário: sentia que os efeitos colaterais dos medicamentos estavam piorando sua situação. Já era 1999 quando Rick assistiu a um programa na TV sobre maconha medicinal e decidiu tentar a sorte. Um amigo conseguiu ilegalmente um baseado e o resultado foi que ele se sentiu muito melhor do que com as doses cavalares de comprimidos que vinha tomando. Mas, ao solicitar uma prescrição de maconha para seu médico, teve o pedido recusado.

Nos anos seguintes, o canadense vivenciou uma piora nos sintomas. Foi quando decidiu produzir o próprio remédio por sua conta e risco. Assim, Rick começou a plantar maconha, já com a ideia de produzir um óleo concentrado que potencializasse os efeitos medicinais da erva.

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O óleo é feito cozinhando as flores da planta misturadas a solvente. No processo, a mistura vai sendo reduzida até ficar bem concentrada e com uma cor semelhante à da gasolina. Em média, 500 gramas de Cannabis produzem 56 gramas de óleo.

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Consumindo pequenas doses diárias do remédio caseiro, logo Rick viu sua vida retornar à normalidade. A pressão sanguínea caiu, o sono voltou, as dores foram embora. Mas o mais incrível viria a acontecer no ano de 2003, quando ele teve que retirar um câncer de pele. Algumas semanas após a cirurgia, o tumor voltou. Rick aplicou o óleo de maconha medicinal direto na área afetada e cobriu apenas com um band-aid. Poucos dias depois, o câncer simplesmente tinha desaparecido.

Percebendo que tinha nas mãos um remédio poderoso, barato e sem efeitos colaterais que a maioria das pessoas desconhecia, Rick decidiu compartilhar gratuitamente sua descoberta com o mundo. No primeiro ano, foram tratadas cerca de 50 pessoas com problemas de pele diversos. No ano seguinte, o óleo produzido por Rick foi bem sucedido no tratamento de um homem com um melanoma inoperável. E, de 2003 até hoje, já foram mais de 5 mil pacientes medicados com o óleo da maconha, que sofriam de tipos diversos de câncer, diabetes, epilepsia, dores crônicas, glaucoma, úlceras, enxaqueca, ansiedade, depressão e outros males.

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A história de Rick Simpson se soma ao documentário “Maconha, a Cura do Câncer”, também encontrado no YouTube, para mostrar como a discussão lá fora já está uns tantos quilômetros à frente do cenário brasileiro.

O filme faz um apanhado geral sobre a história do uso da maconha pelo homem e de como a sua proibição foi uma invenção recente. Até então, remédios baseados na Cannabis faziam parte da maleta dos médicos, sendo usados para tratar dores do parto, reumatismo e transtornos nervosos. Eram inclusive receitados a bebês, para que parassem de chorar por conta das dores de dente.

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Foi no início do século XX que a maconha passou a ser perseguida. Com o surgimento das drogas criadas quimicamente, a indústria farmacêutica começou o lobby anti-cannabis para eliminar a concorrência. Em 1937, uma lei aprovada pelo congresso dos EUA proibiu médicos de receitar maconha. Em 1942, já não existia mais nenhum remédio baseado no cânhamo nas farmácias do país.

A guerra contra a maconha durou décadas. Até que a pressão popular fez com que alguns estados norte-americanos revertessem esse cenário, aprovando legislações próprias para oferecer tratamentos alternativos a seus habitantes. A Califórnia foi o primeiro, com sua lei sobre maconha medicinal que data de 1996. De lá para cá, mais de 20 outros estados aprovaram leis semelhantes.

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A sequência do filme foca nas várias descobertas científicas dos anos recentes envolvendo o uso terapêutico da erva. Entre elas está o trabalho do pneumologista Donald Tashkin, daUniversidade da Califórnia. Em um estudo realizado com 600 pessoas, o pesquisador demonstrou que a incidência de câncer pulmonar em quem fuma maconha diariamente é menor do que a que ocorre em quem não fuma nada.

A tese levantada pelo filme é a de que os canabinoides promovem a morte de células cancerígenas, deixando as saudáveis intocadas. Isso porque, ao longo da evolução, nosso sistema nervoso desenvolveu um processo interno que regula uma porção de funções fisiológicas (fome, sono, relaxamento, etc), de forma muito parecida à ação da maconha. Por conta da semelhança, a ele foi dado o nome de sistema endocanabinoide. O que a erva medicinal faz é estimular e reforçar esse sistema natural que já está lá no corpo humano.

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Algumas estatísticas apontam que uma em cada três pessoas pode vir a ter câncer durante a vida. E se a cura já existe, mas não está acessível por ser considerada crime? Que direito alguém tem de dizer a uma pessoa com câncer se ela pode ou não tentar determinado tratamento?

O CBD, que acaba de ser regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, é apenas um entre os mais de 420 ativos químicos com propriedades medicinais encontrados na Cannabis. Será que cada paciente brasileiro que pode ser tratado com maconha terá de viver a mesma epopeia que o canadense Rick Simpson?

Contra o tabu e o preconceito, nós do Hypeness temos apenas uma coisa a dizer: pessoas estão sofrendo, pessoas estão morrendo. Já passou da hora de mudar o status da relação com a Cannabis. Assista aos documentários e tire suas conclusões.

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Fonte: Terra | Hypeness

Você sabe como exatamente o sabão funciona para a remoção de micróbios?

Há muito tempo, o sabão acompanha os seres humanos nos hábitos de higiene corporal e para a limpeza de roupas, de casa e dos mais variados itens e lugares.

Com absoluta certeza, a invenção foi altamente eficaz para ajudar a evitar a propagação de doenças e infecções, tanto que há mais de cem anos as autoridades de saúde pública alertam a população para a lavagem frequente das mãos com água e sabão para este fim de prevenção de vírus e bactérias.

Mas você sabia que a lavagem adequada das mãos com sabão (ou sabonete) é capaz de remover os micróbios completamente, mas não de matá-los? Durante o dia inteiro, nossas mãos estão sujeitas aos mais diversos tipos de vírus e bactérias.

Isso acontece ao manipularmos e tocarmos em objetos como teclados, mouses, dinheiro, cartões, smartphones, maçanetas, além, é claro, de corrimões ou apoios de estações e transporte público. Isso sem contar na prática comum de cumprimentar as pessoas, que muitas vezes você acaba de conhecer, com aperto de mão.

De fato, os micróbios estão em todos os lugares, mas, felizmente, a maioria não causa grandes transtornos para os seres humanos, sendo que alguns são até mesmo importantes para as nossas vidas, contribuindo para as defesas do sistema imunológico.

Segundo o artigo de Melissa, do Today I Found Out, seja qual for a fonte contaminante, tanto os micróbios inofensivos quanto os nocivos se impregnam na oleosidade natural que as mãos produzem.

Quando não há a remoção dessa camada que se acumula com as horas, os micróbios ficam livres para chegarem ao seu destino final, dentro de seu organismo ou de outra pessoa, pelo contato com as mãos que posteriormente podem ser levadas à boca.

A ação do sabão

Quando você lava as mãos com água e sabão regular (não o antibacteriano), o produto funciona quimicamente para dissolver o óleo, enquanto o atrito de fricção faz isso mecanicamente. Dessa forma, quanto mais sabão e mais as mãos são friccionadas, e depois enxaguadas, menos óleo e micróbios ficam nelas.

Por isso é tão recomendado pelas autoridades de saúde pública que o processo de lavagem das mãos leve ao menos 20 segundos ou, ainda, que a lavagem seja repetida. Aqui mesmo no Brasil podemos presenciar essas recomendações durante a epidemia de Gripe A, e a dica continua valendo.

No entanto, apesar do fato de que as bactérias não morrem com a lavagem, o importante é que elas são removidas e afastadas, indo por ralo abaixo. Se você é um adepto do sabonete antibacteriano, saiba que ele é apenas pouca coisa mais eficaz que o produto comum, pois os agentes bactericidas dessa versão só funcionam em uma gama limitada de germes.

Tanto que muitos especialistas de saúde pública não recomendam a versão antibacteriana devido à probabilidade de que seu uso generalizado contribui para o aumento de resistência antimicrobiana.

Porém, pode acontecer um problema comum, principalmente em banheiros públicos ou de estabelecimentos comerciais ou empresas: o próprio sabonete comum do dispenser estar contaminado. Isso ocorre usualmente nos modelos recarregáveis.

Segundo o Today I Found Out, um estudo recente feito em uma escola foi descoberto que foram encontradas mais bactérias nas mãos de funcionários e estudantes depois que eles as lavaram usando o dispenser de sabonete do que antes de lavá-las.

Outras curiosidades

  • Você sabia que durante a Guerra Civil Americana (de 1861-1865), a maioria dos médicos não lavavam as mãos (ou os seus instrumentos) entre um paciente e outro. Isso pode explicar por que o dobro morreu de doença (224.586) do que de ferimentos de combate (110.070).

  • Provavelmente você já tenha assistido como é a lavagem de mãos mais recomendada. De qualquer forma, aí vai a dica: a maneira correta de lavar bem as mãos inclui abranger a totalidade da frente e das costas das mãos, entrelaçando os dedos e esfregando-os juntos e as costas dos dedos com as palmas das mãos para, finalmente, enxaguar e secar com uma toalha bem limpa.

Mico: novo extintor de incêndio para carros é muito eficiente… Só que não

Já está valendo desde o começo do ano a nova regra do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que determina que os extintores de incêndio de todos os automóveis circulando no país devem ser trocados por um novo modelo, com carga ABC. A medida pegou muita gente de surpresa e deu origem a uma escassez do equipamento, o que rapidamente atraiu a atenção da imprensa para o assunto.

Para explicar a importância do novo extintor, uma equipe da TV Anhanguera, de Goiás, entrevistou representantes do corpo de bombeiros local e realizou uma simulação de incêndio em um carro. Demonstrando que o equipamento anterior não consegue apagar o fogo no estofado do carro, a jornalista fala com o especialista enquanto as chamas se alastram.

Ao passarem para o novo equipamento, teoricamente capaz de apagar focos de fogo em líquidos inflamáveis, equipamentos elétricos e materiais sólidos – incluindo estofados –, a repórter e o bombeiro passam a ressaltar a eficiência da carga ABC. “A gente pode ver, olha como esse extintor apaga mais rápido”, diz a jornalista enquanto um dos homens da corporação tenta, sem sucesso, eliminar as chamas.

Chave de ouro

Tentando diminuir a gafe, o bombeiro ressalta que o extintor foi feito para combater somente um princípio de incêndio e que, caso o fogo se alastre, a população deve acionar os profissionais ligando para o número 193. Ao fazer a passagem de volta para o estúdio, o âncora do jornal coroa o mico avisando a repórter para que ela se afaste das chamas, que continuam fortes.

Elite paulistana recorre a poços artesianos para driblar crise hídrica

Moradores dos Jardins, um dos metros quadrados mais caros de São Paulo, perfuram os terrenos de mansões em busca de água para, ao menos, lavar carros e regar plantas

A socialite e empresária Roberta Nahas construirá um poço artesiano no quintal da casa de sua casa no bairro dos Jardins – Mário Leite / O Globo

Se depender dos moradores das áreas nobres de São Paulo, a crise hídrica passará ao largo de suas casas. A nova moda nos Jardins, região com um dos metros quadrados mais caros da capital paulista, é furar poços artesianos para garantir que não falte água, pelo menos para as plantas, limpeza de pátios e lavagem de veículos. O custo de instalação começa em torno de R$ 30 mil e pode chegar a R$ 150 mil, segundo empresas especializadas, que incluem nesse valor todo o gasto com burocracia.

— Coloquei até placa na porta de casa, para evitar a patrulha dos que ficam preocupados porque estamos molhando o jardim. É água de reuso — conta o engenheiro civil Roberto Daud, de 80 anos, que pagou R$ 15 mil há dois meses para instalar um poço no fundo de casa e outros R$ 15 mil pela tubulação adicional e bomba para dispersão.

A água que brota do chão alimenta plantas, lava o pátio interno da casa e os carros do engenheiro — um Citroën, um Mercedes 350 e um Hyundai Azera. Por ser extraída de área não potável do lençol freático, a água não pode ser consumida por ele, a mulher e as duas empregadas da casa.

— Para fazer isso, são mais R$ 30 mil. Moro há 40 anos nos Jardins, já teve época em que faltou água. Mas a situação agora é violenta — diz.

DICA NO SALÃO DE BELEZA

A mãe da empresária de moda Roberta Nahas decidiu fazer um poço para enfrentar a crise hídrica e buscou indicação de mão de obra no salão de beleza, que já vinha garantindo a água por métodos próprios. Ela, porém, trocou de fornecedor e marcou a instalação para a próxima semana.

— Às vezes fico pensando se isso é um pouco de exagero. Até que ponto o lençol freático pode secar se todos resolverem fazer isso ao mesmo tempo? — indaga-se a empresária.

Roberta ainda não tem poço artesiano em casa. Sabe que essa seria uma opção para garantir, de forma um pouco mais sustentável, a sobrevivência dos pés de jabuticaba que enfeitam o jardim da mansão onde vive com o marido, dois filhos e as empregadas. Para compensar a água que jorra na árvore, determinou aos empregados que não lavem os quatro carros na garagem, nem o pátio do jardim. Ela também orientou os empregados a usarem baldes para lavar o chão.

— Vai ter uma hora em que a água não vai chegar, a notícia diária é de redução do abastecimento. Quem pode tem buscado construir poço artesiano em casa, algo que dá para fazer de imediato — diz o diretor da associação de moradores AME Jardins, João Maradei.

O maior entrave para perfurar postos na capital é a espera pela liberação de autorização do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, que varia de 60 a 80 dias. Mas a proliferação expressa de poços nos Jardins nos últimos dois meses mostra que, com jeito, não é necessário esperar tanto para ter um poço.

 

Fonte: O Globo